segunda-feira, agosto 08, 2011

Matemática financeira - parte V


FLUXO DE CAIXA
    O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as transações financeiras em um período de tempo. O tempo é representado na horizontal dividido pelo número de períodos relevantes para análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima e as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Observe o gráfico abaixo:
    Chamamos de VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0; VF é ovalor futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros, entradas e saídas. 

VALOR PRESENTE e VALOR FUTURO
    Na fórmula M = P . (1 + i)n , o principal P é também conhecido como Valor Presente (PV = present value) e o montante M é também conhecido como Valor Futuro (FV = future value). 
    Então essa fórmula pode ser escrita como 
    FV = PV (1 + i) n 
    Isolando PV na fórmula temos:
    PV = FV / (1+i)n
    Na HP-12C, o valor presente é representado pela tecla PV.
    Com esta mesma fórmula podemos calcular o valor futuro a partir do valor presente.
    Exemplo:
    Quanto teremos daqui a 12 meses se aplicarmos R$1.500,00 a 2% ao mês?
    Solução:
         FV = 1500 . (1 + 0,02)12 = R$ 1.902,36

segunda-feira, agosto 01, 2011

Matemática financeira - parte IV

Relação entre juros e progressões
    No regime de juros simples:
    M( n ) = P + n r P

    No regime de juros compostos:
    M( n ) = P . ( 1 + r ) n
    Portanto:
  • num regime de capitalização a juros simples o saldo cresce em progressão aritmética
  • num regime de capitalização a juros compostos o saldo cresce em progressão geométrica

TAXAS EQUIVALENTES
    Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital P durante o mesmo período de tempo, através de diferentes períodos de capitalização, produzem o mesmo montante final.
  • Seja o capital P aplicado por um ano a uma taxa anual ia .
  • O montante M ao final do período de 1 ano será igual a M = P(1 + i a )
  • Consideremos agora, o mesmo capital P aplicado por 12 meses a uma taxa mensal im .
  • O montante M’ ao final do período de 12 meses será igual a M’ = P(1 + im)12 .
    Pela definição de taxas equivalentes vista acima, deveremos ter M = M’.
    Portanto, P(1 + ia) = P(1 + im)12
    Daí concluímos que 1 + ia = (1 + im)12
    Com esta fórmula podemos calcular a taxa anual equivalente a uma taxa mensal conhecida.
    Exemplos:
    1 - Qual a taxa anual equivalente a 8% ao semestre?
    Em um ano temos dois semestres, então teremos: 1 + ia = (1 + is)2
    1 + i
a = 1,082
    i
a = 0,1664 = 16,64% a.a.
   
    2 - Qual a taxa anual equivalente a 0,5% ao mês?
    1 + ia = (1 + im)12
    1 + i
a = (1,005)12
    i
a = 0,0617 = 6,17% a.a.

TAXAS NOMINAIS
    A taxa nominal é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns exemplos:
- 340% ao semestre com capitalização mensal.
- 1150% ao ano com capitalização mensal.
- 300% ao ano com capitalização trimestral.
    Exemplo:
     Uma taxa de 15 % a.a., capitalização mensal, terá 16.08 % a.a. como taxa efetiva:
    15/12 = 1,25                    1,2512 = 1,1608


TAXAS EFETIVAS
    A taxa Efetiva é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns exemplos:
- 140% ao mês com capitalização mensal.
- 250% ao semestre com capitalização semestral.
- 1250% ao ano com capitalização anual.
    Taxa Real: é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período da operação.

quarta-feira, julho 27, 2011

Matemática financeira - parte III

JUROS COMPOSTOS
    O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte.

    Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal.

Após três meses de capitalização, temos:
    1º mês: M =P.(1 + i)
    2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) 
    3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
    Simplificando, obtemos a fórmula:
  
M = P . (1 +  i)n

    Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses.
    Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:
  
J = M - P

    Exemplo:
   Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
  (use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
   Resolução:
   P = R$6.000,00
    t = 1 ano = 12 meses
    i = 3,5 % a.m. = 0,035
    M = ?
  
   Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:
   M  =  6000.(1+0,035)12  =  6000. (1,035)12
    Fazendo  x = 1,03512 e aplicando logaritmos, 
encontramos:
   log x = log 1,03512    =>   log x = 12 log 1,035    =>   log x = 0,1788    =>   x = 1,509
   Então  M = 6000.1,509 = 9054.
    Portanto o montante é R$9.054,00

terça-feira, julho 26, 2011

Matemática financeira - parte II

JUROS SIMPLES

    O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. Transformando em fórmula temos:

J = P . i . n

Onde:
J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos
   
    Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão:
J = 1000 x 0.08 x 2 = 160
    Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante.
   Montante = Principal + Juros
   
Montante = Principal + ( Principal x Taxa de juros x Número de períodos )

M = P . ( 1 + ( i . n ) )

    Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a. durante 145 dias.
    SOLUÇÃO:
    M = P . ( 1 + (i.n) )
    M = 70000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
    Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja, anos. Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano comercial possui 360 dias.

   Exercícios sobre juros simples:
   1) Calcular os juros simples de R$ 1200,00 a 13 % a.t. por 4 meses e 15 dias.
    0.13 / 6 = 0.02167
    logo, 4m15d = 0.02167 x 9 = 0.195
    j = 1200 x 0.195 = 234

    2 - Calcular os juros simples produzidos por R$40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a., durante 125 dias.
    Temos: J = P.i.n
    A taxa de 36% a.a. equivale a 0,36/360 dias = 0,001 a.d.
    Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias, poderemos calcular diretamente:
    J = 40000.0,001.125 = R$5000,00

    3 - Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$3.500,00 de juros em 75 dias?
    Temos imediatamente: J = P.i.n ou seja: 3500 = P.(1,2/100).(75/30)
    Observe que expressamos a taxa i e o período n em relação à mesma unidade de tempo, ou seja, meses. Logo,
    3500 = P. 0,012 . 2,5 = P . 0,030; Daí, vem:
    P = 3500 / 0,030 = R$116.666,67

   4 - Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários para dobrar um capital aplicado através de capitalização simples?

   Objetivo: M = 2.P
    Dados: i = 150/100 = 1,5
    Fórmula: M = P (1 + i.n)
    Desenvolvimento:
2P = P (1 + 1,5 n)
2 = 1 + 1,5 n
n = 2/3 ano = 8 meses

segunda-feira, julho 25, 2011

Matemática Financeira

Conceitos básicos
    A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa.
    Capital
    O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras).  
    Juros
    Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.       
    JUROS SIMPLESo juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial emprestado ou aplicado.
    JUROS COMPOSTOS: o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também.
  
    O juro é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a maioria das pessoas prefere o consumo imediato, e está disposta a pagar um preço por isto. Por outro lado, quem for capaz de esperar até possuir a quantia suficiente para adquirir seu desejo, e neste ínterim estiver disposta a emprestar esta quantia a alguém, menos paciente, deve ser recompensado por esta abstinência na proporção do tempo e risco, que a operação envolver. O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro disponível no mercado para empréstimos definem qual deverá ser a remuneração, mais conhecida como taxa de juros.

    Quando usamos juros simples e juros compostos?
    A maioria das operações envolvendo dinheiro utiliza juros compostos. Estão incluídas: compras a médio e longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos bancários, as aplicações financeiras usuais como Caderneta de Poupança e aplicações em fundos de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso para o regime de juros simples: é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo de desconto simples de duplicatas.

    Taxa de juros
    A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado período. Ela vem normalmente expressa da forma percentual, em seguida da especificação do período de tempo a que se refere:
    8 % a.a. - (a.a. significa ao ano). 10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).
    Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que é igual a taxa percentual dividida por 100, sem o símbolo %:
    0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês). 0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)


domingo, abril 03, 2011

TEORIA DOS CONJUNTOS


Símbolos

: pertence
: existe
: não pertence
: não existe
: está contido
: para todo (ou qualquer que seja)
: não está contido
: conjunto vazio
: contém
N: conjunto dos números naturais
: não contém
: conjunto dos números inteiros
/ : tal que
Q: conjunto dos números racionais
: implica que
Q'= I: conjunto dos números irracionais
: se, e somente se
R: conjunto dos números reais


Representações de Conjuntos

a) Extensão ou Enumeração
Quando o conjunto é representado por uma listagem ou enumeração de seus elementos. Devem ser escritos entre chaves e separados por vírgula ou ponto-e-vírgula.
Exemplos:
  • Conjunto dos nomes de meus filhos: {Larissa, Júnior, Thiago, Juliana, Fabiana};
  • Conjunto dos meses com menos de 31 dias: {fevereiro, abril, junho, setembro, novembro};
  • Conjunto dos números pares inteiros maiores do que 8 e menores do que 22: {10; 12; 14; 16; 18; 20}.
Observações:
  1. Na representação por extensão cada elemento deve ser escrito apenas uma vez;
  2. É uma boa prática adotar a separação dos elementos em conjuntos numéricos como sendo o ponto-e-vírgula, para evitar confusões com as casas decimais: {2;3;4} e {2,3;4};
  3. Esta representação pode, também, ser adotada para conjuntos infinitos em que se evidencia a lei de formação de seus elementos e colocando-se reticências no final: {2, 4, 6, 8, 10, …};
  4. Representação semelhante pode ser adotada para conjuntos finitos com um grande número de elementos: {0, 1, 2, 3, …, 100}.
b) Propriedade dos Elementos
Representação em que o conjunto é descrito por uma propriedade característica comum a todos os seus elementos. Simbolicamente:
A = {x | x tem a Propriedade P}
e lê-se: A é o conjunto dos elementos x tal que (|) x tem a propriedade P.
Exemplos:
  • A = {x | x é um time de futebol do Campeonato Brasileiro de 2006};
  • B = {x | x é um número inteiro par e 8 < x < 22}. Último exemplo do item a) acima;
  • C = {x | x é um deputado federal eleito em 2006}.
c) Diagrama de Euler-Venn
Um conjunto pode ser representado por meio de uma linha fechada e não entrelaçada, como mostrado na figura abaixo. Os pontos dentro da linha fechada indicam os elementos do conjunto.
Diagrama de Euler-Venn

Conjunto Unitário e Conjunto Vazio

Embora o conceito intuitivo de conjunto nos remeta à idéia de pluralidade (coleção de objetos), devemos considerar a existência de conjunto com apenas um elemento, chamados de conjuntos unitários, e o conjunto sem qualquer elemento, chamado de conjunto vazio (Ø).
O conjunto vazio é obtido quando descrevemos um conjunto onde a propriedade P é logicamente falsa.
Exemplos de Conjuntos Unitários:
  • Conjunto dos meses do ano com menos de 30 dias: {fevereiro};
  • Conjunto dos números inteiros maiores do que 10 e menores do que 12: {11};
  • Conjunto das vogais da palavra blog: {o}.
Exemplos de Conjuntos Vazios:
  • {x | x > 0 e x < 0} = Ø;
  • Conjunto dos meses com mais de 31 dias;
  • {x | x2 = -1 e x é um número real} = Ø.

Conjunto Universo

É o conjunto ao qual pertencem todos os elementos envolvidos em um determinado assunto ou estudo, e é simbolizado pela letra U.
Assim, se procuramos determinar as soluções reais de uma equação do segundo grau, nosso conjunto Universo U é R (conjunto dos números reais); se estamos interessados em determinar os deputados federais envolvidos com o mensalão, nesse caso o universo U tem como elementos todos os deputados federais da atual legislatura.
Portanto, é essencial, que ao descrever um conjunto através de uma propriedade P, fixemos o conjunto universo em que estamos trabalhando, escrevendo:
Conjunto Universo

Igualdade de Conjuntos

Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B e, reciprocamente, todo elemento de B pertence a A:
Igualdade de ConjuntosObservações:
  1. A título de ilustração: O A invertido na expressão acima significa “para todo”;
  2. {a, b, c, d} = {d, b, a, c}. O que demonstra que a noção de ordem não interfere na igualdade de conjuntos;
  3. É evidente que para A ser diferente de B é suficiente que um elemento de A não pertença a B ou vice-versa: A = {a, b, c} é diferente de B = {a, b, c, d}.

Subconjunto

Um conjunto A é um subconjunto de (está contido em) B se, e sómente se, todo elemento x pertencente a A também pertence a B:
Subconjuntoonde a notaçãoA contido em Bsignifica “A é subconjunto de B” ou “A está contido em B” ou “A é parte de B”. A leitura da notação no sentido inverso é feita como “B contém A”. Observe que a abertura do sinal de inclusão fica sempre direcionado para o conjunto “maior”. Na forma de diagrama é representado como:
Diagrama de Euler-Venn - SubconjuntoExemplos:
  • {1; 2; 3} C {1; 2; 3; 4; 5; 6}
  • Ø C {a, b};
  • {a, b} C {a, b};
  • {a, b, c} ¢ {a, c, d, e}, onde ¢ significa “não está contido”, uma vez que o elemento b do primeiro conjunto não pertence ao segundo.
Observe que na definição de igualdade de conjuntos está explícito que todo elemento de A é elemento de B e vice-versa, ou seja, que A está contido em B e B está contido em A. Assim, para provarmos que dois conjuntos são iguais devemos provar que:

Propriedades da Inclusão

Sejam D, E e F três conjuntos quaisquer. Então valem as seguintes propriedades:
  1. Ø C D: O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto;
  2. D C D: Todo conjunto é subconjunto de si próprio (propriedade Reflexiva);
  3. D C E e E C D => D = E: veja acima (propriedade Anti-Simétrica);
  4. D C E e E C F => D C F: Se um conjunto é subconjunto de um outro e este é subconjunto de um terceiro, então o primeiro é subconjunto do terceiro (propriedade Transitiva).
Com exceção da primeira propriedade, a demonstração das demais é bastante intuitiva e imediata. Vamos, portanto, provar a primeira:
Partimos da tese de que se o conjunto vazio não é um subconjunto de D, então é necessário que pelo menos um elemento desse conjunto não esteja contido no conjunto D. Como o conjunto vazio não possui nenhum elemento, a sentença Ø ¢ D é sempre falsa. Logo, o conjunto vazio está contido em D é sempre verdadeira.

Conjunto das Partes

Chama-se Conjunto das Partes de um conjunto E – P(E) – o conjunto formado por todos os subconjuntos de E:
Conjunto das PartesExemplos:
  • Se A = {a, b, c}, então P(A) = {Ø, {a}, {b}, {c}. {a.b}, {a.c}. {b,c}, {a,b,c}}
  • Se B = {a, b}, então P(B) = {Ø, {a}, {b}, {a,b}};
  • Se C = {a}, então P(C) = {Ø, {a}}.
Observações:
  1. Enfatizo, apesar de colocado na própria definição, que os elementos de P(E) são conjuntos;
  2. Assim, deve-se ter atenção quanto ao emprego dos símbolos pertence (não pertence) e contido (não contido);
  3. No primeiro exemplo acima: {a} pertence a P(A) e {{a}} é um subconjunto de P(A);
  4. Se definirmos n(E) como sendo o número de elementos do conjunto E, então n(P(E)) = 2n(E). A propriedade é válida para conjuntos finitos;
  5. Veja nos exemplos: n(A) = 3 e n(P(A)) = 8 = 23, n(B) = 2 e n(P(B)) = 4 = 22 e n(C) = 1 e n(P(C)) = 2 = 21.
A demonstração do item 5. é feita pelo Princípio da Indução Finita e será feita oportunamente.
Por enquanto é só. Aguardem o próximo artigo. Enquanto isto dê a sua opinião nos comentários, ela é muito importante.

sábado, março 26, 2011

Diagrama deVenn




Através de estudos relacionados à lógica, Jon Venn criou uma diagramação baseada em figuras no plano, esse método consiste basicamente em círculos que possuem a propriedade de representar relações entre conjuntos numéricos. Também pode ser utilizado no estudo da Estatística, a fim de organizar e analisar dados colhidos em pesquisas de opinião. Geralmente usamos os seguintes modelos de diagramas: 

Representação de conjunto único Números Naturais (1, 2, 3, 4, 5, 6) 
Relação entre dois conjuntos: A e B. A = (1, 2, 3, 4, 5, 6) 
B = (5, 6, 7, 8, 9, 10) 

Símbolos 
U = união 
∩ = intersecção 

A U B = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) 
A ∩ B = (5, 6) 

Relação entre três conjuntos: A, B e C. 
A = (3, 4, 5, 6, 7, 8) 
B = (4, 6, 8, 10, 12) 
C = (1, 2, 3, 4, 6, 10) 


A U B = (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12) 
A U C = (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10) 
B U C = (1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12) 
A ∩ B = (4, 6, 8) 
A ∩ C = (3, 4, 6) 
C ∩ B = (4, 6, 10)


Podemos observar através dos exemplos que os diagramas representam de uma forma prática eeficiente as relações de união e de intersecção entre os conjuntos numéricos. Eles podem ser usados na representação de quaisquer conjuntos, no intuito de estabelecer uma melhor demonstração e compreensão dos elementos pertencentes ao conjunto

domingo, março 20, 2011

MRUV- Movimento Retilíneo Uniforme Variado

No MRUV passa a existir a aceleração constante, isso significa que a velocidade varia de uma forma uniforme. Poderíamos citar como exemplo desse tipo de movimento uma pedra caindo de uma certa altura ou um carro freando ao ver os sinal vermelho.


Então, o MRUV é aquele em que o móvel sofre variações de velocidades iguais em intervalos de tempo iguais.
 Mruv
MOVIMENTO ACELERADO




 Mruv
MOVIMENTO RETARDADO


No MRUV, como a aceleração é constante, a aceleração média será igual a instantânea, logo:
a = am
FUNÇÃO DA VELOCIDADE
Determinaremos, agora, a expressão que relaciona velocidade e tempo no MRUV. Para isso faremos algumas considerações iniciais.


Observe o esquema abaixo:
Mruv
-  móvel parte com velocidade inicial vo no instante t = 0;
-  Num instante t qualquer ele estará com velocidade v.


Demontra ção


Partindo da definição da aceleração:     
Mruv


Aplicando as observações descritas acima, temos:

Mruv


Simplificando a expressão, temos que:

Mruv
Isolando a velocidade v, fica:
Mruv


Portanto a Função da velocidade no MRUV é dada por:
Mruv

Oii Gentee

Bom, depois de algum tempo sem conseguir postar nada estou de volta na ativa, com novos conteúdos e tudo mais pra nos atualizar e relembrar conteúdos que nos são de grande ajuda! Então aproveitem bem! =D